Gestão Em Dia nº 04 – fevereiro/2020 – GESTÃO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL – É PEGAR E FAZER!
Temos sido compelidos a convivermos com a grande velocidade das inovações tecnológicas, com a sua amplitude e com as suas profundas, variadas e impactantes transformações, por vezes muito surpreendentes.
Isso tem nos colocado diante de desafios e oportunidades, sem precedentes.
Diante disso tudo, cabem as perguntas:
- Como tratarmos a definição e o cumprimento da missão, ou melhor ainda, do propósito da empresa?
Em Tempo:
O cumprimento do verdadeiro propósito, passa pelo atendimento com base no Foco do Cliente. Muitas empresas já não estão mais na busca e manutenção de clientes, mas de fãs.
- Como tratarmos uma ideal utilização da matriz SWOT (forças, fraquezas, ameaças e oportunidades)?
- Como tratarmos os efeitos avassaladores destas mudanças em nossos planos, tático e estratégico?
Em resumo, o que fazermos diante desta efetiva realidade altamente desafiadora, que nos tira a menor possibilidade de permanecermos em nossa zona de conforto?
Obviamente que estas perguntas são até fáceis e meio óbvias, difícil mesmo são os adequadas respostas, ações e execuções, que façam frente às tais demandas.
Uma ação de gestão essencial, é que seja feita uma ótima análise das demandas, para que em usando as melhores e adequadas técnicas de gestão e de tecnologia, concomitante com um cuidadoso e adequado Compliance, possa a empresa ter o seu mais elevado nível de sustentabilidade.
A gestão da transformação digital, passa primeiro e obrigatoriamente por ter a empresa um Time de Profissionais devidamente capacitado, apoiado, valorizado e cobrado, pois sem isso, tudo o mais será paliativo, provisório e insuficiente.
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Esta realidade fácil e rapidamente se constata, atinge a todos e sem exceção.
A melhor resposta para bem atender a transformação digital, é a de se trabalhar em grupo/rede e comprometido com o propósito; com o compartilhamento de habilidades e conteúdos e mais, como um verdadeiro Time.
Sugiro a leitura:
PROGRAMA DA E-DIGITAL DO E PARA O BRASIL
O Programa E-Digital foi instituído pelo Decreto 9.319/18.
Através dele foram definidas as ações estratégicas, com foco no papel do governo como habilitador e facilitador da transformação digital do setor produtivo, na capacitação da sociedade e na atuação do Estado como prestador de serviços e garantidor de direitos.
O aspecto mais importante da E-Digital é a indução de se encarar a transformação digital, como oportunidade efetiva de crescimento qualitativo.
Na visão da Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, a E-Digital oferece amplo diagnóstico dos desafios a serem enfrentados, visão de futuro, um conjunto de ações estratégicas que levarão a indicadores de monitoramento do progresso, para o atingimento dos objetivos traçados.
Diz o MCTIC:
As inovações digitais também implicam em criação e atualização de marcos regulatórios adequados. Além disso, elas demandam uma estrutura de apoio à governança da estratégia digital, que coordene os mecanismos institucionais existentes e assegure prioridade na execução, monitoramento e avaliação de resultados das iniciativas.
A partir do modelo conceitual acima, a E-Digital foi estruturada em dois grandes eixos: Habilitadores e de transformação digital.
Continua o MCTIC:
Os eixos habilitadores visam criar ambiente propício para o desenvolvimento da transformação digital, com iniciativas essenciais para alavancar a digitalização.
Tais iniciativas incluem:
- infraestrutura e acesso às tecnologias de informação e comunicação;
- ações em pesquisa, desenvolvimento e inovação;
- desenvolvimento de um ambiente regulatório adequado;
- normas e regimes que promovam confiança no mundo digital;
- aquisição de competências educacionais e profissionais adequadas à economia digital;
- e a inserção internacional do Brasil.
Este ambiente habilitador, por sua vez, propicia atividades de transformação digital, tanto no governo quanto no setor produtivo. As ações específicas foram agrupadas em eixos:
- Transformação digital da economia (eixo da economia baseada em dados, eixo de um mundo de dispositivos conectados, e eixo de novos modelos de negócio viabilizados pelas tecnologias digitais), e;
- Transformação digital do governo, com vistas ao pleno exercício da cidadania no mundo digital e à prestação de serviços à sociedade.
CONCLUSÃO
Toda esta realidade sido imposta pela transformação digital em curso, tem certamente o seu lado altamente positivo, bem como o lado de possíveis efeitos negativos, a pelo menos uma parcela da sociedade.
Cabe a nós individualmente e em conjunto, acelerarmos e maximizarmos os efeitos positivos e atenuarmos e contribuirmos com a criação de soluções, que minimizem ao extremo os possíveis efeitos negativos, advindos da tão inevitável transformação digital.
Finalizando: “E nessa época de distrações, nada é tão luxuoso quanto prestar atenção” Pico Iyer, ensaísta.
Ary Silveira Bueno
ASPR Sua Companhia de Gestão!