Os Desafios Corporativos exigem Nova Cultura de Governança e Gestão

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Os Desafios Corporativos exigem Nova Cultura de Governança e Gestão

As áreas de contabilidade e impostos das empresas tributadas pelo Lucro Real e Presumido estão em pleno julho de 2025, ainda cumprindo obrigação fiscal acessória do ano 2024, quando deveriam estar cumprindo seu papel de relevância estratégica para os negócios.


Isso é absolutamente incompatível com a realidade que se vive, devido ao que é exigido das empresas em termos de soluções adequadas de Governança e Gestão, para suportar os tais crescentes desafios.


O que nos leva à esta percepção e menção inquestionável da realidade, é o mais novo e impactante desafio imposto às médias e grandes empresas brasileiras, com exportações para os EUA, em função da elevação tarifária de 10% para 50%.   


Com ajuda do ChatGPT: 


Devem ser adotadas soluções que garantam: resiliência, agilidade e sustentabilidade estratégica

1. Governança estratégica mais ágil e responsiva


  • Comitês de crise e inteligência de risco geopolítico

Atuar rapidamente frente a decisões externas que afetam a competitividade.


  • Estrutura de governança dinâmica

Capaz de revisar planos estratégicos em ciclos curtos (trimestralmente ou até mensalmente).


  • Conselhos com perfil mais internacional e técnico

Inclusão de conselheiros com experiência em comércio exterior, diplomacia comercial e compliance regulatório.


Observamos que a empresa já deve contar com profissionais experientes que atendam as normais demandas de uma exportadora. O grande e importante detalhe é contar com plano estratégico que de fato possibilite revisão até mensal, com a profundidade que se exige, impactado por exemplo com esta elevação de tarifa de 10% para 50%. Impacto presente e futuro!


2. Gestão de riscos e compliance com foco externo


  • Mapeamento contínuo de riscos comerciais e tarifários

Com ferramentas de inteligência de mercado e política internacional.


  • Soluções de “hedge regulatório” e jurídico-tributário

Explorar acordos bilaterais, tratados de bitributação e estruturação via hubs comerciais em países com acordos preferenciais.


A Governança e Gestão exercida com conexões empreendedoras e estratégicas, podem ser fundamentais para mitigar os riscos provocados por fatos como esse em pauta. 


3. Transformação digital aplicada à inteligência estratégica


  • Uso de analytics preditivo

Para simular cenários de impacto tarifário, cambial e logístico.


  • Plataformas de gestão integrada e em nuvem (ERP/BI integrados)

Que permitam resposta ágil às mudanças externas e controle de custos.


  • Ferramentas de inteligência artificial e machine learning

Aplicadas à análise de contratos, tendências de mercados alternativos e compliance global.


No tópico 2 acima, mencionamos as conexões que podem ser fundamentais.

Destaco que a ASPR dentro da Aliança Estratégica com a Bhub, pode ser uma solução para empresas do middle market, exportadoras, que queiram contar com uma gestão contábil, fiscal/tributária e de comércio exterior que atendam de fato a uma nova cultura de governança e gestão.


É hora de se avaliar a eventual conveniência da empresa exportadora obter a sua Certificação de Operador Econômico Autorizado – OEA, objetivando a redução de custos logísticos, para atenuar o impacto da redução de competitividade, considerando também o aumento tarifário.


4. Diversificação estratégica de mercados e canais


  • Estratégias de multigeografia e multiparceiros comerciais

Redução da dependência de mercados únicos, com apoio de inteligência comercial e assessorias globais.


  • Novos canais de exportação digital (marketplaces B2B internacionais)

Para facilitar o acesso a novos compradores e geografias.


5. Alianças e conexões em ecossistemas estratégicos


  • Integração com hubs de inovação e câmaras de comércio internacionais

Para abrir oportunidades comerciais e tecnológicas em novos mercados.


  • Parcerias logísticas e industriais locais e globais

Como nearshoring ou produção em países com acordos preferenciais (ex: México).


Considerando as conexões da ASPR com entidades nacionais e estrangeiras do mundo da inovação, pode ela ser importante “ponte” para empresas que queiram ampliar e/ou aperfeiçoar as suas alianças com ecossistemas estratégicos. 


6. Cultura organizacional de adaptabilidade e protagonismo


  • Fomento à cultura de inovação estratégica e antifragilidade

Estimular times a responderem de forma proativa a crises e mudanças.


  • Capacitação contínua da liderança

Em temas como economia internacional, ESG, inovação e diplomacia empresarial.


Não à toa estamos dando ao texto o título acima.


O título deste tópico diz tudo: Cultura de adaptação e de protagonismo pra valer. Sem isso, não há sustentabilidade garantida, menos ainda perenidade!


Concluindo


Ser só eficiente e eficaz, não atende mais as soluções que devem ser adequadas às demandas impostas por desafios crescentes e cada vez mais impactantes.  


Ary Silveira Bueno

Fundador e Diretor da ASPR

Vice-Presidente do Instituto Brasil Digital

Presidente do Conselho do SiNEco - Sistema Nacional de Ecossistemas do Brasil Digital

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